Governador comete estelionato eleitoral ao privatizar o acesso à água

PROMESSA DE CAMPANHA JOGADA AO VENTO

O governador Eduardo Leite prometeu, na campanha eleitoral, em alto e bom som, que não privatizaria o Banrisul e a Corsan. Os votos vieram, ele venceu o pleito, mas, nesta quinta-feira (183), ele atirou ao vento a promessa de garantir água e saneamento públicos, bens essenciais a todo e qualquer cidadão.

Água não é mercadoria, governador! Saneamento não é mercadoria, governador! Sempre que a Corsan foi valorizada, como no governo Tarso Genro, quando a companhia captou R$ 4,4 bilhões para realização de investimentos (infelizmente, parte disso foi perdido pelo governo Sartori e também pelo governo Leite dentro daquela velha tática de sucatear e até de perder dinheiro para justificar privatizações), o saneamento e o abastecimento de água avançaram e muito no Rio Grande.

Em Santa Maria, exclusivamente com recursos públicos, a Estação de Tratamento de Água está em obras para a duplicação da sua capacidade, o que vai garantir esgoto tratado para mais de 70% da população. A arrecadação vai passar de R$15 milhões/mês para R$20 milhões/mês. E quem vai lucrar? Os grupos privados que não colocaram um tostão sequer nesse projeto.

Lamentavelmente, o governador está se aproveitando de um veto do presidente da República no Marco Regulatório do Saneamento Básico para justificar uma mudança de postura em relação à Corsan.

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