O deputado estadual Valdeci Oliveira protocolou um requerimento, junto à Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, para discutir as medidas que estão sendo tomadas pelo Estado para prevenir uma epidemia de febre amarela no Rio Grande do Sul. O requerimento será analisado pelos deputados que integram o colegiado no início de fevereiro, quando serão retomadas as atividades das comissões parlamentares. “É um tema extremamente atual e que preocupa a sociedade, pois a febre amarela vem avançando perigosamente no país, especialmente na Região Sudeste, e causando mortes. O Rio Grande do Sul tem de estar bem preparado para enfrentar o problema, mesmo não havendo registro de casos aqui há bastante tempo. É necessário prevenir e mobilizar para não haver desespero depois. Tenho convicção que esse debate contará com o aval da Comissão de Saúde”, destacou Valdeci.
Para discutir o assunto, o deputado indicou como convidados para a audiência pública representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde, do Conselho Estadual da Saúde, dos conselhos municipais de saúde, da FAMURGS, da UVERGS, do Ministério Público, da Defensoria Pública, entre outros órgãos e instituições ligadas a área da saúde pública.
PREOCUPAÇÃO – Em Minas Gerais, de julho do ano passado até o início de 2018, já foram confirmados 22 casos e 15 mortes decorrentes da febre amarela. O governo mineiro já decretou situação de emergência em 94 cidades, inclusive na região da capital Belo Horizonte. Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os órgãos de saúde estão mobilizados para evitar a propagação de casos. De acordo com especialistas, os principais sintomas da doença, que é transmitida por espécies de mosquitos silvestres e pelo Aedes Aegypti, são dores de cabeça, febre, perda de apetite, náuseas e vômitos, além de dores musculares.