Nesta terça-feira (19), durante reunião ordinária da Comissão de Assuntos Municipais (CAM) da Assembleia Legislativa, o deputado Valdeci Oliveira (PT) protocolou junto ao colegiado o documento elaborado pela comunidade da Região Central do Estado (Movimento 287 Total e Comissão de Moradores do Distrito de Palma) com uma série de solicitações e providências em relação ao pedagiamento da RSC-287.
O material em questão é resultado da audiência pública (assista aqui) proposta pelo parlamentar e realizada na última sexta-feira (15), no Distrito Recanto Maestro, em Restinga Seca, com mais de 200 participantes, entre moradores, lideranças políticas e produtores rurais de Palma, Arroio do Só e de outras localidades que integram a Quarta Colônia. Um dos pedidos das comunidades é a criação de uma mesa de negociação e diálogo que reúna a presença de representantes da comissão de moradores, governo do estado, secretarias envolvidas e da empresa concessionária responsável pela obra de duplicação da rodovia para tratar das definições – e respectivos efeitos – da implantação de uma praça de pedágio no distrito de Palma.
Entre os encaminhamentos propostos estão a transferência do local da praça de pedágio (hoje prevista para ficar próximo à única escola da localidade), a manutenção das estradas vicinais que garanta o deslocamento dos moradores, medidas de contenção aos impactos ambientais decorrentes da obra (como poluição sonora e do ar), cobrança de taxa diferenciada à população local, construção de passarela e alternativas ao trânsito de equipamentos agropecuários, entre outros.
Na reunião da Comissão, também ficou estabelecido que o documento será encaminhado ainda nesta terça-feira, pela Assembleia Legislativa, ao chefe da na Casa Civil do Palácio Piratini, Artur Lemos, ao secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, e ao secretário estadual de Parcerias, Leonardo Busatto.
“Não acredito que seja tão difícil dialogar sobre um tema que impacta em tanta gente. Espero que, em breve, as comunidades que solicitam o estabelecimento dessa mesa de negociação sejam atendidas, pois as reivindicações são legítimas e dizem respeito à vida de milhares de pessoas. Nós vamos seguir cobrando e exigindo respostas”, afirma Valdeci.