A edição do jornal Diário de Santa Maria da última sexta-feira, 12/11, tem entre seus destaques a luta do mandato pela manutenção do Hemocentro de Santa Maria. Como tem ocorrido desde o mês de maio, quando surgiram rumores de seu possível fechamento, inclusive com a realização de uma audiência pública opara debater o tema, o deputado Valdeci Oliveira voltou a cobrar, durante reunião ordinária da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CSMA) da Assembleia Legislativa, em 10/11, uma solução definitiva por parte do governo do estado.
O Hemocentro regional é responsável pela coleta, armazenagem e fornecimento de sangue e derivados a hospitais do município e de outros 14 que prestam atendimento a 40 cidades na Região Central do Estado. “Há uma insegurança muito grande em relação ao que de fato irá ocorrer, tanto por parte dos servidores como das comunidades que dependem dessa importante unidade de saúde. Já se passaram cinco meses da audiência pública por nós solicitada e realizada pela CSMA, quando nos foi garantido que o Hemocentro não seria fechado nem o seu atendimento reduzido ou precarizado. E nessa mesma audiência, foi assegurado que ocorreria, em breve, a assinatura de um novo convênio entre o Estado e a Universidade Federal (UFSM), que permitiria a continuidade ampla e completa de sua atuação. Só que nada de concreto aconteceu ainda”, assinalou Valdeci, lembrando que a criação do Hemocentro em 2008 veio justamente para preencher uma carência muito grande que havia neste setor.
Diante do impasse e da falta de informações relatadas por Valdeci, a Comissão irá oficiar, por escrito, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para que preste esclarecimentos à CSMA quanto ao andamento do processo do novo convênio e uma data para sua formalização. “Embora acredite que o diálogo sempre será a melhor forma de equalizarmos os problemas, permanecemos vigilantes e continuaremos cobrando uma solução. As populações de Santa Maria e região não podem ficar descobertas em relação a esse tipo de atendimento. Qualquer medida que venha em sentido contrário será um retrocesso inaceitável”, avalia o parlamentar.