O secretário estadual de Saúde, Ciro Simoni, participou da reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (5), e afirmou que o governo do Estado reivindica junto ao Ministério da Saúde a antecipação da vacinação contra a gripe H1N1 no ano que vem. A iniciativa, segundo o secretário, visa que a população do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul comece a receber a vacina antes dos demais estados devido às condições climáticas próprias, que favorecem a propagação do vírus. Neste ano, a vacinação teve início em maio.
Imediatamente após o pronunciamento do secretário, os membros da Comissão de Saúde, entre eles o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), confirmaram apoio à reivindicação. A presidente da Comissão, deputada Marisa Formolo (PT), anunciou que será enviado um memorando ao presidente da Assembleia, deputado Alexandre Postal, oficializando a posição dos deputados. Depois, uma moção de apoio à vacinação antecipada será encaminhada pela Casa ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “É uma medida necessária que vai colaborar muito no enfrentamento à gripe A na região Sul. Vamos tentar sensibilizar o ministério dessa necessidade, já que a doença incide e se pulveriza muito mais no nosso estado, no Paraná e em Santa Catarina do que nas demais regiões”, disse Valdeci.
Em 2013, enfatizou Ciro Simoni, o governo do Estado vai estimular, através de campanhas de comunicação, que as pessoas se vacinem contra a gripe H1N1 nos primeiros dias possíveis, já que neste ano houve baixa procura no começo da vacinação e, passadas algumas semanas, houve superlotação nas unidades e postos.
Hospitais filantrópicos
Na reunião, o secretário de Saúde também fez um resumo dos investimentos que o Estado está fazendo no setor. Destacou a ampliação dos recursos encaminhados para os hospitais públicos e filantrópicos. Em 2012, as instituições receberão R$ 220 milhões, contra R$ 189 milhões em 2011 e R$ 71 milhões em 2010. “Fundamental o aporte ampliado de recursos nestes hospitais, pois são eles que atendem a maior parte da população gaúcho nos casos de maior gravidade na saúde”, destacou Valdeci.
Texto: Tiago Machado
Foto: Galileu Oldenburg
Foto: Galileu Oldenburg