O deputado Valdeci Oliveira cobrou nesta terça-feira, 9/7, bom senso e agilidade por parte da empresa Sacyr no que diz respeito à reconstrução dos trechos da rodovia RSC-287 afetados pelas fortes chuvas que caíram no estado entre o final de abril e início de maio. A concessionária, que ganhou o direito de explorar o pedagiamento da rodovia – cinco praças nos 204 km entre Santa Maria a Tabaí – pelos próximos 30 anos e em troca fazer a sua duplicação e manutenção, não tem, segundo o parlamentar, atuado de forma célere diante dos problemas enfrentados pela população da Região Centro do estado. “Sabemos de todo o drama, das dificuldades de uma reconstrução, mas há questões difíceis de compreender e aceitar. É bom que se lembre que foi feito um esforço enorme por parte do Exército, que inicialmente construiu uma ponte provisória na altura da Vila Figueira, com apenas um fluxo de cada vez, para não deixar aquela comunidade ilhada, sem acesso. Mas passados quase 60 dias, as pessoas estão ficando, no sistema ‘pare e siga’, em média 40 minutos de cada lado para poder atravessar, mas poucos metros depois tem uma praça de pedágio cobrando dos motoristas”, pontuou Valdeci, durante reunião da Comissão de Assuntos Municipais (CAM) da Assembleia Legislativa.
Membro efetivo do colegiado, Valdeci afirmou que, com conhecimento de causa, pois utiliza a rodovia todas as semanas para se deslocar de Santa Maria rumo à Capital e vice-versa, as obras não têm avançado na região. “Há uma petição de toda aquela comunidade e da região solicitando ao Ministério Público a suspensão da cobrança de pedágio, pois naquele ponto específico se trata de um absurdo, de um contrassenso. Na nossa avaliação, assim como foi feito em outras localidades, a empresa teria de oferecer uma alternativa de vazão para o fluxo, para a mobilidade das pessoas. O que eu espero é que o governo estadual e a empresa responsável pela rodovia atendam a reivindicação que é de toda a região Centro”, cobrou Valdeci. Ainda segundo o parlamentar, há histórico de ambulâncias indo ou vindo da Quarta Colônia que ficam presas às filas de veículos. “Se não fosse o exército brasileiro, nós ainda estaríamos ilhados em Santa Maria. Ratifico aqui minha esperança de que o governo do estado cobre da Sacyr a agilização de uma alternativa. Vamos seguir na cobrança até que os problemas sejam amenizados”, finalizou o parlamentar.