As denúncias feitas pelo deputado estadual Valdeci Oliveira e pela Rede Brasileira de Renda Básica (RBRB) acerca das famílias gaúchas inscritas no Bolsa Família que enfrentam entraves para receber o auxílio emergencial federal surtiu um importante efeito. Nesta semana (18/6), o secretário-executivo adjunto do Ministério da Cidadania, Martim Ramos Cavalcanti, entrou em contato, por telefone e também por WhatsApp, com a diretora de Relações Internacionais e Institucionais da RBRB, Paola Carvalho, e assegurou que o órgão vai atuar para resolver esse problema o mais rápido possível.
Na última sexta-feira (12), Cavalcanti recebeu um ofício contendo uma série de exemplos de beneficiários do Bolsa que receberam o auxílio emergencial com valor menor do que o previsto ou que até mesmo não receberam nenhum recurso de ajuda, seja do auxílio, seja do próprio Bolsa Família. Com isso, inúmeras famílias de gaúchas têm uma nova esperança de receberem o apoio.
O deputado Valdeci assegura que continuará fiscalizando de perto a solução dos problemas e cobrando a implantação da renda básica emergencial no Rio Grande do Sul para complementar o auxílio da União. Ele, inclusive, é autor de dois projetos de lei que preveem a implantação de políticas de renda básica no Estado. “Vamos continuar com essa luta e, ao mesmo tempo, defendendo a vigência do auxílio emergencial de R$ 600 e R$1,2 mil, no mínimo, até o final do ano. A intenção já manifestada pelo governo de acabar com a ajuda em agosto é um absurdo, assim como é inaceitável cortar o valor do benefício pela metade. Os efeitos da pandemia vão se arrastar por meses, e o Poder Público tem que ser sensível a isso”, considerou Valdeci.
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