Após alguns dias de descanso junto com a família, o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) retomou as atividades políticas nessa quinta (19). Em Porto Alegre, o presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa participou de uma plenária sobre saúde pública dentro da programação do 1º Fórum Social das Resistências, atividade que faz parte do Fórum Social Mundial. Ao lado do presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira dos Santos, do vice-presidente da Conselho Estadual da Saúde, Itamar dos Santos, e do secretário geral da Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), Fernando Pigatto, ele defendeu o fortalecimento do Sistema Único de Saúde e criticou o desmonte das políticas voltados para o setor em nível nacional e estadual. “Não podemos aceitar o enfraquecimento sistemático e praticamente fatal do SUS, representado de forma cabal pela PEC 55. Saúde não é mercadoria, nem negócio. Temos que resistir à tentativa do governo Temer de acabar com a universalização da saúde. Isso fará o nosso país retroceder aos tempos onde só tinha atendimento de saúde quem tinha dinheiro no bolso”, afirmou.
GOVERNO SARTORI – O deputado também denunciou a postura do governo Sartori com relação à saúde. “Em 2015 e 2016, quase 500 leitos hospitalares do SUS foram fechados no Estado, conforme divulgação feita pela imprensa gaúcha, sem nenhum esboço de reação ou de atitude por parte do governador e da sua equipe. Foi como se nada tivesse acontecido. A incompetência e o descompromisso com a proteção da vida são estarrecedores. Daqui a pouco, teremos de enviar ambulâncias para Santa Catarina em busca de atendimento público”, assinalou.
Para Valdeci, é fundamental que os movimentos sociais, as lideranças políticas e sociais, as entidades organizadas e os usuários do SUS combatam permanentemente a “agenda do desmonte”. “Se não houver um levante firme e estruturado, avanços e conquistas históricas da classe trabalhadora e da população em geral, seja na saúde, na previdência ou no campo social, serão esmagadas rapidamente pela patrola conservadora representada pelos governos Temer e Sartori”, disparou.