Após muita luta, Valdeci comemora largada da Renda Emergencial no RS

Um dos principais mobilizadores da luta pela implantação de um programa de renda básica emergencial no Rio Grande do Sul, o deputado estadual Valdeci Oliveira saudou a confirmação feita pelo governo do Estado, neste domingo (9), de que os pagamentos do auxílio emergencial estadual começarão no próximo dia 17 de maio. O projeto de lei da renda emergencial foi aprovado, por unanimidade, na Assembleia Legislativa, no último dia 6 de abril, há mais de um mês, e a demora na execução da medida já preocupava Valdeci. “Na manhã da última sexta-feira (7/5), eu conversei por telefone com o chefe da Casa Civil do governo do Estado, Artur Lemos, para justamente cobrar agilidade nessa ação, tendo em vista que ela é destinada a pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social. O secretário me garantiu que, dentro de alguns dias, os pagamentos teriam início. Agora, seguiremos acompanhando passo a passo a execução desse processo para que o dinheiro emergencial chegue o mais rápido possível na mão de quem está sem renda em função da pandemia”, disse Valdeci,  que deu início a luta pela Renda Básica Emergencial ainda em março de 2020 e é autor de um projeto de lei a respeito na Assembleia Legislativa do RS

Conforme o anúncio do governo do Estado, o primeiro grupo a receber o benefício será o das mulheres chefes de famílias que possuem três ou mais filhos, têm renda per capita familiar mensal inferior a R$ 89 e não foram contempladas no auxílio emergencial nacional nem no Programa Bolsa Família. Ao todo, 8.161 mulheres estão enquadradas nesta faixa. Na sequência, em data a ser definida, ocorrerão os pagamentos para trabalhadores desempregados dos setores da alimentação, hospedagem e eventos e também para microempreendedores e empresas desses mesmos setores. O auxílio do Estado prevê o pagamento de R$ 400 (pessoas físicas) ou R$ 1000 (empresas), durante dois meses, para os 104,5 mil beneficiários que estão dentro dos critérios estabelecidos.

Para Valdeci, a abrangência do projeto estadual está longe do ideal, mas representa um avanço no apoio a quem mais precisa. “A proposta que apresentamos ao governador, em fevereiro passado, visava atender mais de 800 mil gaúchos e gaúchas que vivem abaixo da linha da pobreza. Infelizmente, o Executivo limitou muito a ação e deixou muita gente que precisa de  fora. Mesmo assim, votamos a favor do projeto e vamos seguir na luta para ampliar esse socorro, pois a fome já bate à porta de muitas famílias gaúchas”, enfatizou ele.