Em pleno mês que os gaúchos comemoram com orgulho o aniversário da Revolução Farroupilha, o nosso Estado dá uma demonstração de força e desenvolvimento: conforme divulgação realizada ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul cresceu 15% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Se tomarmos com referência todo o primeiro semestre do ano, o crescimento é de 8,9%. Em comparação com o primeiro trimestre de 2013, a curva positiva é de 6,4%.
Os números atestam um crescimento padrão China neste último período no Estado. O governador Tarso Genro, ao receber estes dados, afirmou acreditar que os gaúchos e gaúchas poderão chegar em dezembro com um crescimento duas vezes maior que o Brasil. Logo nós que, no passado recente, nos acostumamos a caminhar abaixo do ritmo econômico nacional.
O “Pibão” é resultado de um conjunto de ações, esforços e medidas públicas, privadas, governamentais, empresariais e também é fruto da ação dos trabalhadores. A agricultura teve papel fundamental ao crescer mais de 100% no período. A agricultura familiar cresceu de forma vigorosa também. A indústria, o setor de serviços, as atividades de transportes e a construção civil foram outros destaques. Diversas ações do governo do Estado, muitas em parceria com o governo federal, contribuíram para a construção deste cenário. Aí incidem o novo Fundopem, a nova Política Industrial – que garantiu estímulos potentes às cadeias produtivas -, a atração de investimentos externos, o Polo Naval, o Programa Gaúcho de Apoio à Energia Eólica, o Plano Safra RS – que complementa o Plano Safra Nacional -, o apoio às cooperativas, o incentivo ao aumento da produtividade da agricultura familiar gaúcha, a ampliação dos recursos para a saúde e para ações de inclusão, entre muitas outras iniciativas.
O anúncio do “Pibão” indica que estamos no caminho certo. Indica que em vez do déficit zero e do estado mínimo precisamos de um estado organizado, estruturado, que implemente políticas públicas nos mais diversos setores e que seja indutor do desenvolvimento e da geração de trabalho e renda. O Estado ausente, o Estado frágil e o Estado que pouco investe não nos servem.
O caminho agora é não nos acomodarmos. É continuar trabalhando com união de esforços e determinação, já que temos muito a fazer. A sanção, nesta semana, pela presidenta Dilma Rousseff, do projeto de lei que destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo da camada do Pré-sal para a educação e 25% para a saúde é um vigoroso alento para continuarmos ascendendo econômica e socialmente. O Rio Grande tem que manter o ritmo para honrar seu passado e projetar um futuro com ainda mais oportunidades, inclusão, infraestrutura, saúde e educação. Potencial não nos falta. Um bom mês farroupilha a todos!
*Artigo do deputado Valdeci Oliveira publicado no Jornal A Razão em 12/09/2013