Na penúltima reunião ordinária do ano da Comissão de Assuntos Municipais (CAM) da Assembleia Legislativa, realizada na manhã desta terça-feira (10), o deputado Valdeci Oliveira voltou a manifestar sua preocupação com o estado caótico em que se encontram as rodovias ERS-168, entre Santiago e Bossoroca, e na RSC-377, entre Santiago e Jóia, e cobrou uma solução urgente do governo do estado. “Estamos falando de uma região com alta produção, que vem sofrendo prejuízos para o seu escoamento e que no próximo período deverá começar os trabalhos de plantio, o que significa um aumento no tráfego de caminhões e veículos. Aliás, trafegar por ali, principalmente entre Santiago e Santa Tecla, é absolutamente impossível”, destacou o parlamentar. Valdeci frisou, ainda, que, por conta dos apelos anteriores e das reuniões realizadas com a Secretaria Estadual de Transportes, o governo se comprometeu apenas a realizar obras de tapa buracos em 10 km de cada uma das rodovias. “Quem dirige por esses locais sabe que isso está longe do mínimo necessário, pois são vários os trechos em que há mais buracos do que asfalto, obrigando as pessoas a trafegarem pelo acostamento”, explicou.
Para Valdeci, os trabalhos de recapagem ou tapa-buracos nessas rodovias prometidos pelo governo – e feitos em alguns pequenos trechos – são ineficientes. “É um trabalho que não terá a durabilidade necessária, pois se tratam de estradas cujos trechos estão com alto grau de deterioração”, avaliou.
Valdeci assegura que vai continuar cobrando ações do Executivo para resolver esse grave problema de infraestrutura. “Vamos continuar nessa luta, pois a 377 é sem sombra de dúvida a pior rodovia do Rio Grande do Sul. É um cenário de verdadeiro caos que resulta em prejuízos tanto para quem planta como para quem transporta”, declarou.
VISTORIA – Exatamente há nove meses, em março deste ano, Valdeci foi pessoalmente até a ERS-168, trecho Santiago-Bossoroca, para verificar de perto a situação da estrada. Ele ficou impressionada com o que viu. “Já tinha visto rodovias em condições ruins, mas não dessa forma, com o asfalto praticamente engolido por uma quantidade absurda de buracos”, afirmou na época.
De lá para cá, pouca coisa mudou na rodovia.